Eu já sabia que a semana passada seria intensa. Só não pude prever o grau de intensidade!
Tive que fazer algo que detesto, porém necessário para minha confusão mental. O melhor nem foi a parte que consegui eliminar um problema e conquistar uma leveza de sentimentos...
O que eu mais gostei naquela noite foi do biscoito e do caramelo... Minhas doces amigas!
Fizemos o nosso programa básico: café (com açúcar e com afeto) e lama. Eu estava 100% nervosa, pilhada e cheia de faniquitos. Elas estavam do meu lado!
Eu havia passado o dia todo em casa me preparando para uma suposta tragédia, enquanto elas passaram o dia trabalhando...
Nem era problema delas, na verdade, nem era um problema... E mesmo assim elas foram me dar apoio moral...
Ai deus! Como foi engraçado! Eu lá esperando e elas esperando comigo. Quando eu comecei a ficar mais nervosa elas não me deixaram desistir e surtaram também. Segundos de silêncio, gargalhadas sem motivos, olhares para um ex- peguete que virou um homem lindo (pausa: minhanossasenhoraaaaaaa!! passamos mal!!), cerveja, cigarro, bolinhas de papel (muitas sra caraméeelo!), olhares assustados, a música ruim, passa um carro, passa outro, banheiro, mais bolinhas de papel... Parecia até um Clube de Desesperadas!
Enfim, eis que chega o grande convidado da noite e eu escuto: "Calma Grazi, calma Grazi, calma Grazi!"Na mesa hora olha pra mesa e vejo muitas, muitas bolinhas de papel. Pequenas e minuciosamente amassadas, não resisti e comecei a rir. Ri mais ainda quando a surtada jogou as bolinhas no chão! rs
Pergunto: Seria eu a menos nervosa? É bem provável! O fato é que quanto mais tempo passamos juntas, mais cúmplices ficamos. Pude observar outra coisa também, estamos "compaixonadas". Eu explico: para nós, ocidentais cristianizados, a palavra compaixão virou sinônimo de pena (eca bixuuuuuuuuu!!); em seu sentido original, aquele que antecede o nascimento do suposto filho de deus, compaixão é "sentir com", significa compartilha um sentimento com outra pessoa e, é nesse sentido que digo que estamos "compaixanadas".
Mais que parceiras de crimes aprendemos a nos dividir e saber compartilhar nossos sentimentos. Os bons e os ruins! Isso me basta de tal forma que nem pretendo falar da suposta catastrófe, o melhor da noite, de novo, foram as minhas amigas!
PS: Triste, muito triste hoje! Eu sei viver com minha dor, mas não com a dor dos que amo. Uma amiga perde a mãe, minha mãe perde a cabeça e eu sigo... Tô cansada demais, minhas costas doem e definitivamente não consigo mais chorar.
Tive que fazer algo que detesto, porém necessário para minha confusão mental. O melhor nem foi a parte que consegui eliminar um problema e conquistar uma leveza de sentimentos...
O que eu mais gostei naquela noite foi do biscoito e do caramelo... Minhas doces amigas!
Fizemos o nosso programa básico: café (com açúcar e com afeto) e lama. Eu estava 100% nervosa, pilhada e cheia de faniquitos. Elas estavam do meu lado!
Eu havia passado o dia todo em casa me preparando para uma suposta tragédia, enquanto elas passaram o dia trabalhando...
Nem era problema delas, na verdade, nem era um problema... E mesmo assim elas foram me dar apoio moral...
Ai deus! Como foi engraçado! Eu lá esperando e elas esperando comigo. Quando eu comecei a ficar mais nervosa elas não me deixaram desistir e surtaram também. Segundos de silêncio, gargalhadas sem motivos, olhares para um ex- peguete que virou um homem lindo (pausa: minhanossasenhoraaaaaaa!! passamos mal!!), cerveja, cigarro, bolinhas de papel (muitas sra caraméeelo!), olhares assustados, a música ruim, passa um carro, passa outro, banheiro, mais bolinhas de papel... Parecia até um Clube de Desesperadas!
Enfim, eis que chega o grande convidado da noite e eu escuto: "Calma Grazi, calma Grazi, calma Grazi!"Na mesa hora olha pra mesa e vejo muitas, muitas bolinhas de papel. Pequenas e minuciosamente amassadas, não resisti e comecei a rir. Ri mais ainda quando a surtada jogou as bolinhas no chão! rs
Pergunto: Seria eu a menos nervosa? É bem provável! O fato é que quanto mais tempo passamos juntas, mais cúmplices ficamos. Pude observar outra coisa também, estamos "compaixonadas". Eu explico: para nós, ocidentais cristianizados, a palavra compaixão virou sinônimo de pena (eca bixuuuuuuuuu!!); em seu sentido original, aquele que antecede o nascimento do suposto filho de deus, compaixão é "sentir com", significa compartilha um sentimento com outra pessoa e, é nesse sentido que digo que estamos "compaixanadas".
Mais que parceiras de crimes aprendemos a nos dividir e saber compartilhar nossos sentimentos. Os bons e os ruins! Isso me basta de tal forma que nem pretendo falar da suposta catastrófe, o melhor da noite, de novo, foram as minhas amigas!
PS: Triste, muito triste hoje! Eu sei viver com minha dor, mas não com a dor dos que amo. Uma amiga perde a mãe, minha mãe perde a cabeça e eu sigo... Tô cansada demais, minhas costas doem e definitivamente não consigo mais chorar.
4 comentários:
Elas estavam falando consigo: "Calma Grazi!!Calma Grazi!!Calma Grazi!!"
huaahuahuahauahuahuahuah
Delícia isso; precioso.
Abraços e beijinhos
Olá, Grazi,
Sei que a dor e o cansaço são intransferíveis, mas é muito bom ter, como no seu caso, amigas "compaixonadas" para partilhar as ondas.
Li, lá no meu quintal, que você gostaria de ter ido a Ouro Preto. Tudo foi muito bom - e pensar que eu fui de carro sozinho. Seria carona garantida.
Grazi, acabei de descobrir que tens um blog!=)
Esses surtos coletivos entre amigas são ótimos. Feliz de quem tem amigos "compaixonados" sempre por perto.
beijos, guria
"compaixonadas"... seria um misto de compaixão + apaixonadas??? não creio!!! rs. Mas, estar em compaixão sim, sempre! Chocolááááááááááte! Com açúcar e com afeto! muito afeto e muito açúcar e muito cigarro e muitas blinhas hehe e claro, no fim, muitas risadas, vc vai ver!
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